A hidrossemeadura é uma técnica de revegetação que visa o estabelecimento, de forma rápida, segura e econômica, da cobertura vegetal em superfícies alteradas de difícil acesso, tais como, cortes e taludes íngremes.
É uma excelente alternativa para mitigar os impactos negativos decorrentes das construções de rodovias, aeroportos, grandes obras civis, extração mineral, ou seja, todas as atividades que resultem em alterações drásticas da paisagem original.
Essa técnica de revestimento vegetal apresenta como principais vantagens: segurança, rapidez de execução, baixo custo, cobertura uniforme, controle de processos erosivos, podendo ser aplicada em áreas onde o plantio mecanizado é inviável e o plantio manual é considerado perigoso.
Com o decorrer dos anos, a técnica de hidrossemeadura foi melhorada e aperfeiçoada, o que possibilitou classificá-la em duas categorias, a Hidrossemeadura Convencional e Hidrossemeadura com Biomanta.
A Ecoá Soluções Ambientais visando a melhoria contínua dos serviços prestados, partiu dos princípios da hidrossemeadura e desenvolveu uma técnica de semeadura mais eficiente, denominada “Biomassa Vegetal”.
Esta nova técnica também é direcionada para aplicação em superfícies alteradas de difícil acesso. A Biomassa Vegetal contempla uma composição mais densa, com maiores quantidades de material fibroso de origem vegetal e fertilizantes organominerais. O principal diferencial que promove a melhor eficiência dessa técnica é a adoção do material de origem vegetal que dispensa a utilização de biomanta sobre a área semeada, acelerando a emergência das espécies vegetais.
A Biomassa Vegetal, além de reduzir as barreiras para emergência das plantas, devido a sua composição ser facilmente biodegradável tem como principal benefício fornecer condições para aumentar a microbiota local, auxiliando na manutenção do equilíbrio nutricional do solo, melhorando a mineralização da matéria orgânica, aumentando o fornecimento de nutrientes e, assim, aumentando a estruturação e o processo de agregação das partículas coloidais do solo, resultando no aumento da estabilidade de taludes.
O capim vetiver apresenta papel de destaque em relação a outras plantas usadas para a formação de barreiras contra enxurradas em função principalmente de sua alta resistência e adaptabilidade a diferentes condições de solo e clima, crescimento rápido e enraizamento profundo.
Possui grande densidade de raízes, em formato de cabeleira, podendo chegar a 5 metros de profundidade, com resistência a trações equivalentes a 1/6 da resistência do aço doce. Essa característica auxilia na fixação do solo e na formação de uma barreira ao fluxo descendente subsuperficial, garantindo maior infiltração de água e também incremento de matéria orgânica ao solo através da degradação das raízes mortas. Apesar de produzir floração e sementes, estas não germinam, são estéreis, o que mantém o capim vitiver somente na linha de plantio onde se deseja formar a barreira viva, eliminando possibilidades de se tornar uma planta invasora.
Adapta-se em qualquer tipo de solo e clima, sendo tolerante a índices pluviométricos entre 300 a 3.000mm ao ano e períodos de extremo déficit hídrico, de cinco meses. Tolerante a temperaturas extremas entre 9 à 50ºC
O vetiver é também tolerante a valores extremos de pH, salinidade, toxicidade e baixos índices de nutrientes no solo, ainda resiste ao fogo, alagamento e pastoreio.
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